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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Livros Que Lí em 2013: O Impostor Que Vive e Mim

Na verdade comecei a ler esse livro por um motivo: a morte do prórpio autor em abril desse ano.

Brennan Manning é um dos autores cristãos  mais profundos do final do século XX e início deste século. Com clássicos como o Evangelho Maltrapilho (http://blogdorobenilton.blogspot.com.br/2012/03/livros-que-li-em-2012-o-evangelho.html), Manning traz uma mensagem cristã focada na condição humana. Somos humanos, precisamos entender isso, e não super homens que podem vencer o Mal, as tentações e o Inimigos de nossas almas com facilidade.

Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e o homem retribuiu a gentileza

Em O Impostor que vive em mim, editado pela Mundo Cristão, Brennan aborda algumas questões que trazem uma reflexão profunda para a espiritualidade das pessoas. Para ele, a única forma de desativar o impostor que vive em nossas vidas é ativar (praticar) a presença de Jesus. Precismos, enquanto discipulos de Cristo, deixar de lado essa identidade do impostor, e nos apropriarmos da identidade do Amado. Amado por Deus: “A condição indispensável para o desenvolvimento da consciencia de que somos os amados é dispor de tempo a sós com Deus” (pg. 58).

Sem disciplina não conseguimos resolver nada. Com alguma disciplina conseguimos resolver alguns problemas. Com disciplina total conseguimos resolver todos os problemas (Scott Peck)

Sobre a nossa condição pecaminosa, ele diz que precisamos reconhecer que somos pecadores para podermos evoluir na peregrinação espiritual, além de afirmar que muitas vezes não evoluimos por que estamos cômodos e satisfeitos com uma vida mediana. O cômodo é mediocre, vive na sombra. É um quase. João batista não era nada passivo, nada cômodo, nada diplomático!

“Rótulos criam impressões. Impressões formam imagens que, por sua vez, tornam-se ideias fixas que geram preconceitos”

Para Manning, existem alguns mecanismos de defesa que o impostor cria para parecer autentico:

  • sarcasmo
  • promoção pessoal
  • moralismo
  • necessidade de impressionar  os outros

Um dos perigos mais nocivos ao cristão que busca uma vida de intimidade com Deus é o fato de confundir essa busca de intimidade com sinais externos de religiosidade. O simples fato de alguem “fazer o sinal da cruz”, não demonstra, necessariamente, que essa pessoa tem uma relação íntima com Cristo.

Apesar de não segui um tema específico, o livro é muito pertinente para nossos dias, especialmente nesses dias de espiritualidade superficial que tem engessado o Poder e a Graça de Deus nas igrejas.

Por Robenilton Carneiro

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