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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Piadas que Encontro na Net VII

O Padre e o Secador de Cabelo

Uma Senhora muito distinta estava em um avião
vindo da Suíça. Vendo que estava sentada ao
lado de um padre simpático, perguntou:
Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?
Claro, minha filha, o que posso fazer por você?

É que eu comprei um novo secador de cabelo
sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei
os limites da declaração e estou preocupada com a
Alfândega. Será que o Senhor poderia levá-lo debaixo
de sua batina?
 
Claro que posso, minha filha, mas você deve saber
que eu não posso mentir!
 
- O Senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou
certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta. E lhe deu o secador.

O avião chegou a seu destino.
Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:
-Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente respondeu:
Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura,
não tenho nada a declarar, meu filho.

Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
E da cintura para baixo, o que o Senhor tem?
Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em
especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal exclamou:
- Pode passar, Padre! O próximo...
A inteligência faz a diferença.
Não é necessário mentir,basta escolher as palavras certas.

Por Robenilton Carneiro

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Jorge Portugal fala sobre Copa de Mundo e Educação

 

Saiu no site do Terra: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5089345-EI17956,00-Se+escola+fosse+estadio+e+educacao+fosse+Copa.html

Se escola fosse estádio e educação fosse Copa...

Jorge Portugal
De Salvador (BA)


Canteiro de obras da reconstrução do Estádio da Fonte Nova,
em Salvador (foto: LOC/Divulgação)

Passeio, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.

Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o "circo da copa" em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.

Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É... pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?

E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá... parado, quieto, na gaveta de algum relator.

O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira "bomba do bem". Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que "daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino". E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.

Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa "bomba do bem"? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.

Jorge Portugal é educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa "Tô Sabendo", da TV Brasil.

Revolução Pela Educação!

Postado Por Robenilton Carneiro

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A saúde dos Técnicos de Futebol e a Saúde no Brasil

O debate nas últimas semanas sobre a saúde dos técnicos de futebol foi intenso e produtivo. Depois que o técnico Ricardo Gomes do Vasco da Gama sofreu um Acidente Vascular Encefálico, também conhecido com AVC, ou derrame, no jogo contra o Flamengo dia 28/08, as discussões entraram na pauta dos meios de comunicação.

Por ser uma profissão muito estressante, e que exige muito do sistema nervoso, os técnicos estão sujeitos a ataques cardíacos, AVC, queda na pressão arterial, dores de cabeça, entre outros.  Ainda mais, quando lembramos que a maioria deles eram jogadores de futebol, que tinham uma rotina de treinamentos físicos, e de repente, abandonam para se tornarem treinadores. Geralmente engordam, e reduzem drasticamente as atividades físicas. Resultado: aumento na probabilidade de problemas na saúde.

Alguns jornalistas até questionaram os clubes por não realizarem nos treinadores, exames médicos e físicos que os jogadores são submetidos.

E o cidadão comum deste país, que precisa de atendimento médico? O que fazer com eles?

Se um trabalhador comum sofresse um AVC na rua ou nas fábricas nas quais trabalham, teriam, por exemplo, um atendimento rápido como o técnico Ricardo Gomes teve?

O sálário médio de um treinador de futebol é de 150.000 mil reais! Podem facilmente realizarem exames médicos periódicos. E o cidadão brasileiro, que ganha apenas um salário mínimo, o que fazer? Ir pras filas pra pegar uma senha pra ser atendido 02 semanas depois? Um eletrocardiograma custa 1/5 do salário! O povo humilde não tem plano de saúde.

No caso de Conceição do Coité, minha cidade natal, tinha 02 hospitais para o atendimento público. Não davam conta da demanda. Há três meses, um desses hospitais fechou, por incompetência do Podert Público!

A saúde no Brasil é um caos. É vergonhoso o que ocorre em nosso país!

Então, que se discuta a saúde dos técnicos de futebol. Mas que se discuta, também a saúde pública do nosso país!

Por Robenilton Carneiro