Os Livros não Mudam o Mundo. Os Livros Mudam as Pessoas. As Pessoas Mudam o Mundo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Redes Sociais: modo de usar

Saiu no http://msn.bolsademulher.com/investimentos/redes-sociais-versus-produtividade-106852.html

Sua mesa do escritório é uma zona de guerra, uma pilha de papéis, mil relatórios para fazer, mas você não resiste em dar uma checada nas redes sociais a cada cinco minutos do expediente, acertei? Facebook, Twitter, Orkut, Youtube e Foursquare, a vida social na internet não dorme e a sensação é de que qualquer tempinho longe dela vai te tornar o mais desatualizado dos seres.

Quando se tornam um vício, as páginas sociais na internet são grandes vilões da carreira. Enquanto você acompanha em tempo real que "fulano está em um relacionamento sério com ciclano" ou que "beltrano curtiu isto", a produtividade no trabalho cai e o emprego corre perigo. Pensando nisso, Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e autor do livro "Dona do Seu Tempo", ensina dez dicas para fugirmos das armadilhas das rede sociais. Confira!

1 - Seja seletivo nas suas redes - Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados.

2 - Cancele e-mails de notificações - Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails. O melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.

3 - Determine um foco nas redes - Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o Twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional, cuidado! Evite fotos comprometedoras e não se queime no perfil, com fotos, textos e comentários.

4 - Determine horários - O problema não é o uso, mas os excessos. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais.

5 - Siga poucas pessoas, mas relevantes - Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.

6 - Utilize agregadores - Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. O TweetDeck, por exemplo, permite atualizar Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Outro site bacana é www.threadsy.com que junta e-mails e suas redes em um só lugar.

7 - Seja relevante nas suas redes - As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.

8 - Aproveite seu tempo de espera - Para quem tem acesso à internet pelo celular, deve aproveitar o tempo de espera no consultório do médico, dentista ou no aeroporto. Que tal?

9 - Rede social não quer dizer tempo real - Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você.

10 - A vida existe lá fora - Não é porque a vida social é cada vez mais digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!

Por Robenilton Carneiro

Technorati Marcas: ,

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma Canção para acalentar a Alma!

Apesar de vivermos em um mundo caótico e insano, a boa música nos refrigera e nos faz sermos humanos melhores.

Belíssima canção!

 

What a Wonderful World

I see trees of green, red roses too

I see them bloom for me and you

And I think to myself, what a wonderful world

 

I see skies so blue and clouds of white

The bright blessed days, the dark say good night

And I think to myself, what a wonderful world

 

The colors of the rainbow, so pretty in the sky

Are also on the faces of people going by

I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"

They're really saying, "I love you"

 

I hear babies cry, I watch them grow

They'll learn much more, than I'll never know

And I think to myself, what a wonderful world

 

Yes, I think to myself, what a wonderful world

 

Que Mundo Maravilhoso

Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também

Eu as vejo florescer para mim e você

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

Eu vejo os céus tão azuis e as nuvens tão brancas

O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da noite

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu

Estão também nos rostos das pessoas que se vão

Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"

Eles realmente dizem: "eu te amo!"

 

Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer

Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei

E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

 

Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso

Por Robenilton Carneiro

Technorati Marcas: ,

domingo, 26 de junho de 2011

Livro O Malufismo

     

Livro de bolso, O Malufismo, do sociólogo e jornalista Maurício Puls, faz parte da coleção Folha Explica, publicado pela PubliFolha em 2000.

Aborda breve e panoramicamente a história política de São Paulo, enfocando o populismo paulista de Ademar de Barros (interventor, governador e prefeito de São Paulo) e de Jânio Quadros (presidente da República e prefeito) até a chegada de Paulo Salim Maluf à política.

Maluf teve, e tem, uma carreira pública e política cheia de altos e baixos. Desde 1967, quando Costa e Silva o nomeia para diretor da Caixa econômica federal, passando pelos cargos de secretário de transportes, prefeito, governador, deputado, e candidato à presidencia da República, o polítco paulista acumulou várias derrotas eleitorais: sendo que 05 delas foram seguidas: 1985 (presidencia, perdeu para Tancredo), 1986 (governador, perdeu para Jânio), 1988( prefeito, perdeu para Erundina), 1989 (presidencia, perdeu para Collor e Lula), 1990 (governador, perdeu para Fleury).

O curioso é que à medida que Maluf perdia as eleições que disputava, seu eleitorado crescia a cada disputa. Por isso, foi eleito prefeito em 1992 de São Paulo, derrotando Eduardo Suplicy.

Uma parte dos eleitores malufistas, não se importava em dizer que “o importante é ter um governo que faça muita coisa, mesmo que roube um pouco”, (pg. 47) se referindo as seguidas denúncias de desvios das grandes obras que Maluf sempre fez questão de executar em São Paulo.  Sem falar de parte desse eleitores fiéis à Maluf, que eram preconceituosos aos migrantes nordestinos, que segundo eles, eram o responsável direto por tanta droga, violência e baderna em São Paulo.

O livro só analisa a biografia de Maluf até o ano de 2000. Mas, nos dá uma idéia de como se comporta o eleitorado de São Paulo durante as eleições, e também como os políticos paulistas aproveitam bem a força da economia de seu estado (mais de 30% do PIB do Brasil) para elaborar obras faraônicas e de grande envergadura, que acabam influenciando o eleitor na hora do voto.

Technorati Marcas: ,,

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A História das Coisas (vídeo)

O vídeo tem 20 minutos. Mas certamente vai lhe impactar.Ele mostra o quanto somos nocivos ao planeta com o modo de vida que temos. Assisti-lo vai lhe causar alguma reação. Assista, comente, compartilhe, baixe, divulgue.

Vamos mudar o sisitema?

Consumo, consumo, consumo, consumo …

Por Robenilton Carneiro

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Piadas que encontro na Net V

Seu Lunga entrando em uma loja:

- Tem veneno pra rato?

- Tem! Vai levar? - Pergunta o balconista.

- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!!! - responde seu Lunga.

Por Robenilton Carneiro

Technorati Marcas:

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Filme O Triunfo

Ron Clark (Matthew Perry) é um jovem  professor com talento, e acima de tudo, com metas bem fixadas para sua vida profissional. Depois de alcançar seus objetivos em uma escola secundária, na Carolina do Norte, ele se muda para um grande centro, Nova York, à procura de mais desafios.

Encontra emprego em uma escola do Harley, conhecida pejorativamente pela violencia e indisciplina dos alunos. Alunos pobres, negros, imigrantes, enfim, a classe mais hostilizada da sociedade estadunidense.

O filme conta a história real do professor Ron Clark, um educador com muito prestígio nos EUA, cujo livro ficou entre os mais vendidos na lista do New York Times, e no Brasil foi publicado com o título A arte de educar crinaças, da editora Sextante.

Indicado para professores  que tem desafios enormes em sua jornada diária, e precisam de um “estimulante” para prosseguir diante das dificuldades.

 

Por Robenilton Carneiro

Technorati Marcas: ,,

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tragédia em Riachão: 7 jovens morrem esmagados a caminho de Nova Fátima

saiu no site http://www.interiordabahia.com.br/p_policia/15518.html

Conforme anunciamos em primeira mão, um trágico acidente na BR-324, na noite deste domingo (12), matou sete jovens de Riachão do Jacuipe, que estavam dentro de um Gol e iam para o São João antecipado de Nova Fátima.

image

O acidente, que aconteceu por volta das 22h30, no Km 85, no trecho entre Riachão do Jacuipe e Nova Fátima, envolveu um Gol, placa KLX 8772 de Recife (PE), e um caminhão de Várzea Nova, placa JOJ 7373, carregado de mármore, que se espalhou na pista.

Dentro do Gol viajavam sete jovens estudantes de Riachão do Jacuipe, que iam para o São João antecipado do município vizinho de Nova Fátima. Todos morreram na hora, esmagados nas ferragens.

No mesmo local, à tarde, aconteceu outro acidente com um Voyage, que era conduzido pelo eletricista AntônIo Carneiro de Souza, conhecido por Nem de Gal, de 35 anos. Ele foi levado para o hospital de Riachão do Jacuipe e depois transferido para Salvador.

Segundo testemunhas informaram para a reportagem do Interior da Bahia, o acidente do domingo à noite foi consequência do que aconteceu à tarde, no mesmo local. O motorista do caminhão, ao avistar o Voyage que estava no acostamento, deve ter perdido a direção e se chocado com o Gol que estavam os jovens de Riachão. O caminhoneiro, que não deve ter sofrido graves ferimentos, fugiu do local.

Os corpos, presos às ferragens, só foram retirados após a chegada do Corpo de Bombeiros. A Policia Militar de Riachão, logo após o acidente, chegou ao local para ajudar a controlar o trânsito, que fluía lentamente.

Colégios suspendem as aulas

Os colégios Maria Dagmar de Miranda, João Campos e toda a rede pública e municipal de Riachão suspenderam as aulas nesta segunda-feira. A cidade vive um clima de grande comoção.

Os corpos foram levados para o Departamento de Policia Técnica (DPT) em Feira de Santana para a realização das perícias. Os familiares não informaram o dia e horário de sepultamento das vítimas. Existem comentários de que pode acontecer um velório coletivo no Bairro do Ranchinho, onde residiam a maioria das vítimas, ou no Clube Lyra 8 de Setembro, no centro da cidade.

Nossa reportagem apurou que cinco das vítimas do acidente estudavam no Colégio Maria Dagmar de Miranda, e duas no Colégio João Campos, em Riachão do Jacuipe.

Relação das vítimas:

Alunos do Colégio João Campos:

Flávia Janaina de Santana Oliveira (18/01/1995) - residente no bairro Ranchinho;

Nelson Nei Carneiro Cordeiro (11/04/1992), motorista do veículo - residente no bairro do Ranchinho.

Alunos do Colégio Maria Dagmar de Miranda:

Rogelmo de Oliveira Pereira (02/04/1993) - residente do Bairro Asa Branca;

Marcela Mascarenhas de Oliveira Araújo (07/11/1995) - residente no Tanque da Nação;

Ana Maria Guedes (28/07/1994) - residente no bairro Ranchinho;

Daiane de Almeida Santos (03/10/1992) - residente no bairro Alto do Cruzeiro;

Helenilson de Souza Silva (14/09/1991) - residente no bairro da Barra.

Segundo informações fornecidas pelas secretarias dos dois colégios, Flávia Janaina e Marcela Mascarenhas (esta apenas da mãe) eram filhas únicas. Marcela e Rogelmo Pereira eram namorados, assim como Ana Maria e Nelson Nei.

Da redação do Interior da Bahia e correspondentes (Foto: Inspetor Lopes Júnior).

Uma Pena.

domingo, 5 de junho de 2011

Cartaz: Vereadores que votaram contra propostas do plano de carreira dos professores de Coité

Cartaz polêmico
Na última sexta feira (03/06/11), um cartaz desenvolvido pelo sindicato dos servidores municipais de Conceição do Coité (SPMCC) tem causado polêmica. Nele, imagens dos 06 vereadores que votaram contra algumas propostas do plano de cargos e salários (Plano de Carreira) para professores do município de Coité, estão expostos.
O plano foi aprovado pela Câmara de vereadores, mais as principais reivindicações da classe não foram atendidas.
Os cartazes foram expostos por toda a cidade, causando um debate público na sociedade coiteense.  Inclusive, um vereador, cujo nome não foi revelado, contratou um desconhecido para retirar os cartazes, rasgando-os aonde os encontrasse.
Certamente essa polêmica ainda vai ganhar contornos mais intensos.
Por Robenilton Carneiro

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Terroristas Caçados no mês de Maio/2011

 ng1091703_435x190 

Três grandes terroristas foram caçados durante o Mês de maio de 2011. Um, Osama Bin Laden, foi assassinado. Os outros dois, Ratko Mladic e Bernard Munyagishari, foram presos. Certamente, poucos conhecem esses dois últimos.

O ex-comandante militar servo-bósnio Ratko Mladic, é acusado de ordenar a mote de mais de oito mil pessoas. Bernard Munyagishari é acusado de ter fundado e treinado a milícia Interahamwe, em Gisenyi, entre 1992 e 1994, onde distribuiu armas. Terá também criado um braço do grupo com a missão específica de violar e matar mulheres. Ao todo, o massacre de Ruanda, exterminou oitocentas mil pessoas.

Mas por que só Bin Laden era mais conhecido?

Quais são as razões para tratamentos tão diferentes? Bin Laden provocou a morte de cerca de duas mil e seiscentas pessoas em solo norte-americano, audácia que foi punida com seu assassinato. Mladic ordenou a morte de oito mil europeus brancos, será julgado no Tribunal Penal Internacional, e sua captura foi festejada no Ocidente como o fim do isolamento internacional da Sérvia. Munyagishari, um dos líderes do genocídio na Ruanda, levou a cabo a execução de oitocentos mil negros africanos, numa das mais tristes tragédias do século XX. De sua captura nem se ouviu falar. Atentados no solo da potência hegemônica, genocídio de brancos na Europa e genocídio de negros na África são crimes muito diferentes? Quais são as vidas que valem mais?”

Frase de Larissa Ramina, professora 

Só para refleti um pouco sobre o poder da mídia mundial.

Por Robenilton Carneiro

A Língua politicamente correta

Texto de Rubem Alves publicado originalmente na Folha de S.Paulo

Via http://www.pavablog.com/2011/06/01/a-lingua-politicamente-correta/

REVISORES SÃO seres invisíveis que se valem de jornais e editoras para corrigir os deslizes dos escritores. Porque os escritores, frequentemente, desrespeitam as leis fundamentais da gramática. Eu mesmo, por muito tempo, tive como revisor voluntário dos meus textos um erudito da língua que me enviava periodicamente, por puro amor à língua, relatórios detalhados dos meus erros.

Desse revisor voluntário tenho apenas uma queixa: ele nunca disse uma só palavra sobre a substância mesma dos meus artigos. Não lhe importavam as coisas que eu escrevia. Importava-lhe se eu as escrevia com as palavras certas.

Para me consolar, eu repetia as palavras de Patativa do Assaré: “Mais vale escrever a coisa certa com as palavras erradas que escrever a coisa errada com as palavras certas…” Até lhe dediquei uma pequena parábola. Eu, convidando meus amigos para tomar uma sopa que eu mesmo faço. Eles vêm, tomam a sopa e gostam. Mas um intruso, não convidado, toma a minha sopa, nada diz sobre a sopa, mas reclama que a tigela estava lascada…

Tenho tido experiências com revisores atentos, sensíveis, competentes, que não só corrigem meus erros como também me fazem sugestões de como melhorar o meu estilo. Mas tenho tido também experiências desastrosas. E isso porque os revisores têm um poder terrível. Basta que mudem uma simples palavra…

Saramago escreveu um livro sobre um revisor que, cansado de sua função de apenas revisor, resolveu interferir no texto. No lugar onde o autor havia escrito um “sim”, ele resolveu deletar o “sim” e substitui-lo por um “não”. O resultado foi que a história do cerco de Lisboa teve de ser completamente reescrita.

Houve um livro que escrevi, todo ele baseado na distinção entre “história” e “estória”, distinção que os gramáticos, donos da língua, desconhecem, por saber muito sobre letras e sílabas e pouco sobre sentidos. Resolveram, por conta própria, eliminar do dicionário a grafia “estória”. Tudo agora é “história”. Mas Guimarães Rosa sabe que isso está errado e até escreveu: “A estória não quer se tornar história”.

São duas coisas diferentes. História é o tempo onde as coisas acontecidas não acontecem mais. Estória é o tempo onde coisas não acontecidas acontecem sempre.

Pois o revisor do meu livro, mais atento às ordens do dicionário, livro onde se encontram as palavras e sentidos certos, eliminou as “estórias” que eu havia escrito, substituindo-as por “histórias”. Ficou totalmente sem sentido. O revisor disse que abacaxis e pitangas eram a mesma coisa.

Esse mesmo revisor achou por bem corrigir minha tradução de um verso de Eliot. “The inner freedom from the practical desire…”. Minha tradução: “A liberdade interior do desejo prático…” Coisa de velhice: estamos livres da compulsão de fazer coisas práticas. Podemos nos entregar à vagabundagem.

Pois o dito revisor, certamente movido por sua ideologia de esquerda, não podia imaginar que essa liberdade da compulsão do fazer fosse coisa decente. Alterou, então, a minha tradução para “a liberdade interior para o desejo prático…”

Na versão do revisor, todo mundo ficou condenado à compulsão do fazer. Culpa minha. Acreditei no revisor. Não conferi. Resultado: o livro ficou um “non-sense”. Seu destino, o lixo. Mas as palavras estavam de acordo com o dicionário.

Outro revisor ficou horrorizado com a fala de um ignorante chamado Riobaldo. Era português errado, horrível. Tratou de corrigi-la, e o Riobaldo ficou falando como se fosse uma professora de português. Ainda bem que, nesse caso, não confiei no revisor e não perdi o livro.