Os Livros não Mudam o Mundo. Os Livros Mudam as Pessoas. As Pessoas Mudam o Mundo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Livros Que Lí em 2013: O Tesouro de Valor Inestimável (Felipão)

A história de Felipão poderia ter sido outra. Com um sucesso consolidado na banda Forró Moral, ele, aparentemente, tinha tudo para continuar “Vagabundo”, termo que utilizava com frequencia em seus shows.

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No entanto, os prazeres mundanos não preenchia o vazio de sua alma. O alcool não saciava sua sede. Assim, Felipao se converte e começa a testemunhar sua nova vida, e seu novo ministério chamado Novo Felipão.

Esse testemunho foi pronunciado ainda na carreira secular

 

No incício de 2013, depois de ter lançado o Cd É desse jeito pela Graça Music, Felipao aventurou-se pelo literatura.

Seu livro O tesouro de valor inestimável traz ensinamentos para viver uma vida cristã maravilhosa e plena. Segundo o próprio autor, tudo mudou em sua vida quando ele ouviu uma pregação em uma igreja Internacional da Graça de Deus, na qual ele divulgava seu cd,  sobre o trecho de Salmos 145.19:

“Ele cumpre o desejo dos que o temem, ouve o seu clamor e os salva”.

A partir dessa revelação, passou a aplicar esse princípio em sua vida, e as coisas começaram a fluir mais intensamente.

Como fruto desse processo, Felipao escreveu esse livro para tornar acessível aos leitores essas verdades biblicas.

Por Robenilton Carneiro

sábado, 24 de agosto de 2013

Poema Um cálice de “cale-se”

 
 
Um cálice de 'cale-se'
 
O silêncio é tributo prestado àquilo que a alma encanta
 
Se falo, ao céu expresso o que sinto
Se calo, réu confesso, consinto
 
Se falo, descrevo o que vejo
Se calo, é pela paz que almejo
Se falo, eu ancoro o desejo
Se calo, num mar calmo velejo
Se falo, demonstro traquejo,
Se calo, de repente um lampejo
Se falo, faço sempre gracejo
Se calo, só desperto bocejo
Se falo, enxurrada despejo
Se calo, valorizo o gotejo
 
Palavra é braçada.
Silêncio, mergulho.
Palavra é presente.
Silêncio, embrulho.
Palavra é porta.
Silêncio, janela.
Palavra conforta.
Silêncio, anela.
Palavra exorta.
Silêncio, apela.
Palavra distrai.
Silêncio, revela.
Palavra é tinta.
Silêncio é tela.
Palavra distingue.
Silêncio, nivela.
Palavras marcam.
Silêncio, sequela.
Palavra é palácio.
Silêncio, capela.
Palavra é barco.
Silêncio, a vela.
Palavras são partos.
Silêncio, gestação.
De palavras, fartos
Por silêncio buscarão.

Antes de levantar nossas vozes
lembremo-nos que diante dos algozes
O Verbo Divino se calou
Por nós sorveu inteiro o cálice
Se vai orar, primeiro, cale-se
em reverência à sua dor e a eloquência do amor.

 
 
Por Hermes C. Fernandes em 15/08/2013
 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Livros Que Lí em 2013: O Impostor Que Vive e Mim

Na verdade comecei a ler esse livro por um motivo: a morte do prórpio autor em abril desse ano.

Brennan Manning é um dos autores cristãos  mais profundos do final do século XX e início deste século. Com clássicos como o Evangelho Maltrapilho (http://blogdorobenilton.blogspot.com.br/2012/03/livros-que-li-em-2012-o-evangelho.html), Manning traz uma mensagem cristã focada na condição humana. Somos humanos, precisamos entender isso, e não super homens que podem vencer o Mal, as tentações e o Inimigos de nossas almas com facilidade.

Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e o homem retribuiu a gentileza

Em O Impostor que vive em mim, editado pela Mundo Cristão, Brennan aborda algumas questões que trazem uma reflexão profunda para a espiritualidade das pessoas. Para ele, a única forma de desativar o impostor que vive em nossas vidas é ativar (praticar) a presença de Jesus. Precismos, enquanto discipulos de Cristo, deixar de lado essa identidade do impostor, e nos apropriarmos da identidade do Amado. Amado por Deus: “A condição indispensável para o desenvolvimento da consciencia de que somos os amados é dispor de tempo a sós com Deus” (pg. 58).

Sem disciplina não conseguimos resolver nada. Com alguma disciplina conseguimos resolver alguns problemas. Com disciplina total conseguimos resolver todos os problemas (Scott Peck)

Sobre a nossa condição pecaminosa, ele diz que precisamos reconhecer que somos pecadores para podermos evoluir na peregrinação espiritual, além de afirmar que muitas vezes não evoluimos por que estamos cômodos e satisfeitos com uma vida mediana. O cômodo é mediocre, vive na sombra. É um quase. João batista não era nada passivo, nada cômodo, nada diplomático!

“Rótulos criam impressões. Impressões formam imagens que, por sua vez, tornam-se ideias fixas que geram preconceitos”

Para Manning, existem alguns mecanismos de defesa que o impostor cria para parecer autentico:

  • sarcasmo
  • promoção pessoal
  • moralismo
  • necessidade de impressionar  os outros

Um dos perigos mais nocivos ao cristão que busca uma vida de intimidade com Deus é o fato de confundir essa busca de intimidade com sinais externos de religiosidade. O simples fato de alguem “fazer o sinal da cruz”, não demonstra, necessariamente, que essa pessoa tem uma relação íntima com Cristo.

Apesar de não segui um tema específico, o livro é muito pertinente para nossos dias, especialmente nesses dias de espiritualidade superficial que tem engessado o Poder e a Graça de Deus nas igrejas.

Por Robenilton Carneiro

1 Corintios 13 ….É só o Amor !!!

 

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
1 Coríntios 13:1-13

Por Robenilton Carneiro

sábado, 13 de julho de 2013

Livros Que Lí em 2013: Ethos Mundial, Um consenso mínimo entre os humanos

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Nesse livro, Leonardo Boff continua sua missão profética de conclamar a humanidade para uma ação efetiva contra a destruição que o planeta está sofrendo. Todos concordam que a Terra, nossa casa comum, passa por um processo de esgotamento dos recursos naturais.  Se o problema é global, e para Boff esse problema está concentrado em 03 crises (a crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica), é necessário uma solução global.

No entanto, faz-se necessário fundar um princípio global, que seja perceptivo a totalidade dos grupos humanos. Esse princípio, o Ethos Mundial, deve surgir do diálogo com as mais diversas culturas globais, respeitando a sabedoria das religiões e das tradições humanas.

Esse Ethos Global deve respeitar o Meio ambiente, deve reiterar que nós, humanos, somos parte do Meio ambiente, por que habitamos a mesma Casa Comum, Gaia, nosso planeta terra. Esse Ethos Global também deve ser formulado nas éticas da Natureza, na ética das religiões, e na ética fundada no pobre e excluído.

Em toda sua obra Leonardo Boff costuma utilizar uma palavra que é a síntese de seu pensamento: Diálogo. Mais do que uma palavra, os seres humanos precisam diálogar com as mais variadas formas que o humano se apresenta, seja na dimensão social, seja na dimensão espiritual.

O Livro tem uma linguagem muito simples e saborosa, como é característico nos escritos do autor, e ainda traz em anexo a Carta da Terra, documento que para Leonardo deve ser entendido como um imperativo para as nações, se essas almejam salvar a humanidade, já que o planeta Terra não depende da gente pra sobreviver, e sim nós  é quem precisamos Dele!!!

Por Robenilton Carneiro

terça-feira, 23 de abril de 2013

Livros que Lí em 2013: Contos e Histórias de Conceição do Coité

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Olhando pelo enfoque da historiografia,  o Livro da Professora Marielza Carneiro pode ser enquadrado dentro da visão positivista de História: exalta e glorifica os grandes feitos e personagens da história política de Coité.  Termos como “valoroso’, “incasável” e “generoso”, entre outros são distribuídos para adjetivar esses políticos oligarcas que dominaram a politica local por mais de 40 anos.

Outro aspecto peculiar da obra é sua estrutura dividida em capítulos que contam separadamente a história de alguns dos símbolos de nossa sociedade como algumas escolas (Polivalente, Wercelencio Calixto (hoje, João Paulo Fragoso), o Centro Cultural, A UNEB, os hospitáis, entre outros. A obra tem um caráter enciclopédico, que segundo a propria Marielza conta, surgiu da necessidade de compilar informaçoes sobre a cidade, principalmente as de caráter histórico, já que não havia nenhuma publicação sobre o tema, dificultando a vida dos alunos.

Apesar dessas problemáticas, o livro, que está em sua 3ª edição, é uma obra importante para entendermos o nosso município. Os capítulos sobre a história de Coité são os mais interessantes, destacando-se  a história de João Batata, o profeta coiteense, que preveu a utilização do gravatá (sisal) como principal fonte de renda do município, e também sobre a orígem da cidade nos Olhos D’agua.

A professora Marielza tem contribuído muito com a cultura  de Conceição do Coité, seja como docente, diretora escolar, seja como escritora. É dela também a letra do Hino da cidade.

Por Robenilton Carneiro

domingo, 24 de março de 2013

Livros que Lí em 2013: Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia

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Diferentemente da proposta do livro Guia do politicamente incorreto da História do Brasil ( e da América), que tem como objetivo “desconstruir” fatos, personagens e mitos da História do Brasil, o livro Guia do Politicamente Incorreto da Filosofia, escrito por Luis Felipe Pondé, tem outra proposta.

Aqui, os filósofos não são revisados, e sim utilizados como referências para as destiladas venenosas e irônicas de Pondé nos temas mais caros ao que ele chama de Praga PC (Poloticamente Correto).

Vários temas são abordados por Pondé nesse livro, como feminismo, democracia, religião, sexualidade, natureza humana, entre outros.  Todos esses temas sofrem  violentamente à influência da Praga PC, ocultando, segundo o escritor, verdades que não são ditas com medo da crítica dos defensores do  Politicamente Correto.

Pondé é Bipolar: frases inspiradíssimas em alguns momentos; e coisas comuns em outros. Usa a ironia como poucos. É um polemista nato, alguns diria que gosta de chamar a atenção e “se aparecer”. Tem uma escrita pertinente, as vezes saborosa, a vezes dispersa.

Mas a marca mais polêmica em sua escrita talves seja seu elitismo e aristocratismo. Para ele, o Povo não é sábio, e nem sabe tomar decisões.  Sábio são os sábios (poucos e ilustres) , que carregam a humanidade nas costas. Por isso a Democracia é falha.

Ao ler esse livro, prepare-se para receber algumas indiretas …

Por Robenilton Carneiro

Livros que Li em 2013: Trabalhando Habilidades, Contruindo Ideias

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Escrito pelo professor Celso Antunes, autor de diversos livros sobre a área da Educação, o livro explica como trabalhar com Habilidades na sala de aula, trazendo  o significado de cada habilidade, juntamente com a competencia.

Saber quais habilidades e competências nossos alunos devem desenvolver no dia dia escolar, é fundamental para alcançarmos bons exitos no processo de Ensino-Aprendizagem.

Nesse livro, Antunes aborda as principais  habilidades em cada fase da vida  escolar dos alunos, que vai do Ensino Fundamental I até ao Ensino Superior.

 

Por Robenilton Carneiro

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Livros que Li em 2013: Filho Teu Não Foge a Luta (Sobre MMA)

 

O Livro de Felipe Awi, repórter do canal Sportv, é uma mega reportagem sobre a história do MMA, enfatizando como os lutadores brasileiros transformaram esse esporte em um fenômeno mundial.

Filho teu não foge a luta foi lançado em 2012, um ano após o MMA tomar conta do país. Em 2011, o UFC começou ser transmitido pela maior rede de televisão do país, confirmando o crescimento que o esporte vinha tendo.  Outros livros também aproveitaram a onda, mas talvez esse seja o mais completo.

Desde o início do século XX, mais precisamente na década de 1920, quando os Gracie, Carlos e Hélio, aprendem uma técnica oriental de luta de Conde Koma, a semente do MMA foi plantada.

Julgando sua arte superior as outras lutas, os Gracie desafiavam todos os estilos de luta que encontravam para mostrar a superioridade do Jiu-Jitsu.

E os Gracie estão intimamente ligados à explosão desse fenômeno, pois além de terem sido os primeiros “lutadores” a desafiar outras artes marciais, eles também fundaram o UFC (Rorion foi um dos fundadores) , maior evento de MMA do mundo.

Um dos pontos positivos do livro, é justamente essa tentativa de mostrar quase que cronologicamente, a história dos grandes combates da história das artes marciais no Brasil, que vai desde os desafios de Hélio Gracie com Kimura, campeão de Judô, em 1951, passando pelos confrontos Hélio X Waldemar, Carlson X Waldemar, até o UFC rio 134, em 2011. Sempre apresentando os combates que envolvem artes marciais mistas.

Vale também ressaltar, que os eventos internacionais como o Pride e o UFC são citados sempre quando há uma referencia à lutadores brasileiros.  Lutas históricas que não envolveram brasileiros não são citadas no livro.

Outro ponto positivo no livro é a riqueza de detalhes e informações de “bastidores” que Felipe Awi traz.

Para quem gosta de artes marciais, ou de UFC, o livro é uma boa pedida.

 

Por Robenilton Carneiro.

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