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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Rio+20: Quero fazer minha parte …!

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A Conferência Rio+20 acabou e sinalizou que o mundo precisa fazer alguma coisa Salvar o Planeta.

Os governos precisam executar mudanças, as empresas precisam redefinir suas estratégias, os movimentos sociais precisam denunciar os abusos, e nós? o que precisamos fazer?

Praticar o Desenvolvimento Sustentável não é opção, é obrigação!!

Para isso resolvi tomar algumas atitudes para Fazer minha parte:

Uma delas foi trocar minha bicicleta velha (que estava em desuso) por uma nova.   

Bebefícios:

  • Diminuir a poluição atmosférica com a queima de Gasolina (combustível fóssil)
  • Economizar na compra do Combustível
  • Praticar atividade física

Além de outros:

Abaixo, um artigo muito legal sobre o que foi a Rio+20.

A Rio+20 não é um fracasso

Setores do movimento ambientalista e alguns órgãos de mídia apressam-se em decretar a “falência” da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que termina nesta sexta-feira (22) no Rio de Janeiro. É preciso avaliar o evento em seu contexto e examinar o documento final levando-se em conta o mundo em que vivemos.

Rio de Janeiro - É no mínimo precipitada a avaliação corrente desde a quarta-feira (20) entre ambientalistas e órgãos de imprensa de que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 – “fracassou”. A base para essa sentença é o texto a ser ratificado pelos representantes dos 193 países presentes ao evento.

Se a métrica for o documento final, os resultados da Eco-92 também foram pífios. Resoluções de fóruns tão diversificados em sua composição tendem a ser genéricos. Some-se a isso o fato de utilizarem o método de aprovação por consenso, o que retira diferenças e visões mais incisivas de qualquer instrumento aprovado.

No entanto, a Rio+20 é muito mais do que suas resoluções. São seis mil eventos com a participação de quase cem mil pessoas de várias partes do mundo em iniciativas das mais diversificadas. A conferência comporta fóruns governamentais, parlamentares, empresariais, de movimentos sociais e de entidades privadas, como ONGs. Raros eventos de escala planetária comportam tamanha pluralidade de agentes em seu interior.

Totalizante e vago
Mesmo a última versão do documento final, intitulado 
“O futuro que queremos”, a ser aprovado pelos chefes de Estado, não pode ser avaliado secamente como “avanço” ou “retrocesso”. 

Ele apresenta uma característica extremamente avançada: é totalizante no método. Ou seja, difere-se em muito de reivindicações estanques, fragmentadas e setoriais que setores do movimento ambientalista apresentam (não todos, é bom frisar), de limitada serventia para a construção de políticas globais. O documento da Rio+20, ao contrário, busca relacionar e contextualizar a questão ambiental aos temas das desigualdades sociais e das diferenças econômicas entre países.

Os problemas do texto são de outra ordem. Ele é longo – 49 páginas – abrangente e genérico. Aponta diversos problemas estruturais no modelo de desenvolvimento predatório existente, mas sem definir responsáveis ou ações claras para suas soluções. Há poucas decisões ali, a não ser vagas declarações de preocupações com o futuro do planeta. Ao longo de seus 283 parágrafos, a expressão “nós decidimos” aparece apenas cinco vezes, e “nós resolvemos” é proferida 16 vezes. Em compensação, expressões como “reconhecemos que” (149 vezes), “Reafirmamos” (56), “Sabemos que” (33) e “Enfatizamos que” (30) estão por toda parte. 

Existem razões para isso. Os Estados Unidos e alguns países da União Europeia admitiram a menção de problemas, mas bloquearam seu comprometimento com ações concretas para sua superação. O Vaticano pressionou para que se retirasse uma defesa mais explícita aos direitos das mulheres sobre a sexualidade.

Se alguém se der ao trabalho de substituir cada uma daquelas expressões por outras mais claras, como “deliberamos” ou “aprovamos”, o arrazoado muda substancialmente de tom. Não são essas as únicas insuficiências do documento, mas são as principais.

Para ler o artigo completo acesse:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20440

Por Robenilton Carneiro

sábado, 23 de junho de 2012

Acidente de Moto deixa Jovem Ferido em Coité

Acidente Motoacidente moto II

Hoje ( Sábado 23/06/2012) por volta das 10:30 ocorreu um acidente de Moto em frente a fábrica Sisaex na rua Antônio Calixto da Cunha. O condutor de uma Bros vermelha chamado Yolando, morador da Avenida 7 de Julho fez uma freada brusca e acabou sofrendo uma queda. No momento estava chovendo fraco na cidade, o que certamente influenciou no ocorrido.

O rapaz sofreu escoriações e um corte no joelho foi medicado e atendido no Hospital Velho e passa bem.

Como felizmente as chuvas chegaram no mês de Julho na região, os condutores de motocicletas devem tomar cuidado com freadas bruscas, pois podem sofrer uma queda e acarretar prejuízos físicos e financeiros.

Por Robenilton Carneiro

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Filmes que Assisti em 2012: Frost/Nixon

texto extraído do site: http://omelete.uol.com.br/cinema/frostnixon/

Em 19 de maio de 1977, quase três anos depois de renunciar à presidência dos Estados Unidos, Richard Nixon (1913-1994) concedeu uma rara entrevista ao britânico David Frost. A conversa, dividida em quatro partes, gravada em quatro dias diferentes, se tornaria a entrevista mais vista da história da televisão mundial. Depois de virar peça, ela agora chega ao cinema, avalizada por cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.

Não é um assunto fácil, e o diretor Ron Howard (O Código Da Vinci) o organiza na tela na forma de um semidocumentário: os assessores de Frost e de Nixon - vividos pelos bons coadjuvantes Oliver Platt, Kevin Bacon, Matthew Macfadyen e Sam Rockwell - surgem então em cena, falando diretamente para a câmera, como que relembrando o passado, os dias de tensa gravação, para ajudar o espectador a acompanhar a lavagem de roupa suja do Watergate e da Guerra do Vietnã, as pautas centrais da entrevista.

Colocar os coadjuvantes para comentar a ação dos protagonistas - Frank Langella como Nixon e Michael Sheen como Frost, ambos reprisando seus papéis na peça do dramaturgo Peter Morgan - didatiza demais alguns momentos que deveriam ser de introspecção. No geral, porém, isso não prejudica o filme. Howard tem o bom senso de deixar Frank Langella trabalhar. O ator, indicado ao Oscar, faz metade do trabalho, e a trilha sonora deHans Zimmer faz o resto.

O suspense da música de Zimmer e a direção inesperadamente firme de Howard (que domina bem os momentos que pedem um close-up, os momentos que pedem um enquadramento simultâneo dos dois atores, etc.) transformam esse tema aparentemente sonolento em um duelo quase existencial. Quando não está narrando os momentos de gravação da entrevista, o texto deFrost/Nixon constrói nos bastidores de forma sintética, mas não reducionista, duas personalidades complexas, a do jornalista e a do presidente. O filme sobre a entrevista acaba sendo um filme sobre um combate de arena entre dois homens.

Afinal, Nixon, forçado a renunciar por conta do escândalo do grampo na sede do partido democrata, luta por sua sobrevivência política e Frost, estrangeiro visto nos EUA como um bon vivant que só sabe fazer shows de variedade, luta por sua dignidade (sem contar as dívidas, a carreira...). A princípio, manter em cena a namorada de Frost pode parecer um recurso falho (como se o amor estivesse em jogo ou algo assim), mas no fundo serve para nos manter informados o tempo inteiro de que o entrevistador é um estranho que não domina totalmente a importância daquele evento, o que só enriquece o arco do seu personagem.

Nixon também, com seus problemas de suor, é um corpo estranho diante das câmeras. Em instante-chave, bêbado, o ex-presidente telefone no meio da madrugada para o inglês e desabafa: ambos, na visão de Nixon, são aqueles marginalizados que lutaram a vida inteira para serem aceitos pelo sistema, mas jamais terão seu esforço plenamente reconhecido. São dois arquétipos gêmeos, afinal, e a entrevista é menos um julgamento público do ex-presidente do que uma briga para ver qual dos dois será abraçado pelo sistema, ainda que momentaneamente, como vencedor. Só o mais forte sobrevive, enfim, pra usar uma expressão fácil.

Nesse sentido, Frost/Nixon é um filme bastante lúcido sobre a comunicação de massa, digno das maiores obras-primas que Hollywood já legou sobre o assunto, como A Montanha dos Sete Abutres (1951) e Rede de Intrigas (1976). Tanto David Frost quando Richard Nixon estão, cada um em sua poltrona, de frente às câmeras, tentando derrotar a imagem de si que o outro constrói. O uso equilibrado do close-up por Ron Howard, aliás, é consciente desse poder da imagem - o diretor sabe, assim como os assessores de Frost repetem no filme, que um semblante imortalizado na tela num momento de derrota pode ser mais eloquente do que uma declaração de culpa. Para usar outro chavão, é aquela coisa da imagem que vale mais do que mil palavras.

Frost/Nixon sobressai, muito por conta do equilíbrio entre elenco, música e direção, porque consegue produzir algumas dessas raras imagens que falam.

Por Robenilton Carneiro

domingo, 3 de junho de 2012

Oligarquia em Coité: O Poder dos 03 “erres” (Rios, Ramos e Resedá)


Segundo o Dicionário Aurélio, Oligarquia significa: 1. “Governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família; 2. fig. prepoderância de uma facção, ou dum grupo na direção dos negócios públicos.”
Nos últimos quarenta anos da história política de Conceição do Coité, uma trinca de famílias tem influenciado o rumo das decisões políticas de nossa cidade: Os Rios, os Ramos e os Resedá.
Os Rios, capitaneados pelo líder político Hamilton Rios de Araújo (prefeito por 02 vezes) e seu sobrinho Éverton Rios (Vertinho), que foi prefeito por três ocasiões, além do atual deputado estadual Tom Araújo, que é filho de Hamilton Rios e também já foi prefeito. Os Ramos, tem atualmente 02 vereadores que representam a família e ainda o vice Prefeito, Deraldo Ramos. Os Resedá, tem Emério Resedá como maior nome, pois já foi eleito por cinco mandatos para deputado estadual, sendo que seu pai, Evódio Resedá foi prefeito interino entre 1980/1981.
O poder de influência dessas famílias no eleitorado é espantoso. A união entre elas também. Essas famílias só não se uniram na eleição de 2000, quando foi formalizada uma chapa entre Robson e Resedá (advogado) contra Tom. Mas já em 2004, os Rios e os Resedá voltaram a se unir. 
Os membros “sangue azul” dessas famílias arrotam pela cidade que podem mudar o rumo de uma eleição. E podem mesmo. Usam do clientelismo  e do fisiologismo como loby para amealhar votos, além do tráfico de influência. Além, é claro, de serviços prestados a população, já que tem a máquina pública a seu favor.
A mais poderosa é a família Rios, porque teve 06 mandatos de prefeito nesse período. Os Resedá e os Ramos ficam sempre a reboque do mandonismo dos Rios. É bem verdade que os Ramos conseguiram emplacar Walter Ramos como prefeito, mas isso foi na década de 80, hoje eles dificilmente romperíam com os Rios. Os Resedá ainda tentaram romper com os Rios em 2004 mas não conseguiram venvcer as eleições, voltando a se aliar com eles novamente em 2008.
No cenário político atual, algumas pessoas acham possível que essas famílias possam tomar caminhos opostos nessa eleição de Outubro. Pessoalmente acho muito difícil.
Mas para qualquer candidato que queira vencer as eleições em 2012, o apoio dessas famílias é fundamental, para o bem ou para o mal. O ideal seria termos uma população politizada que não fosse massa de manobra dessas famílias, e que votasse com a consciencia limpa, sem pressão, nem coronelismo. Mas a realidade é outra….
Link das imagens:
Foto 1: http://www.calilanoticias.com/2011/02/emerio-reseda-passa-as-chaves-do-gabinete-para-tom.html
Foto 2:http://www.pinicodeouro.com.br/tag/renato-souza/page/2
Technorati Marcas: ,,
Foto 3: http://www.calilanoticias.com/2011/12/vertinho-defende-a-manutencao-de-deraldo-ramos-na-chapa-de-renato.html
Por Robenilton Carneiro