São várias as razões que levam a oferecer meu nome como candidato a vereador pelo município de Conceição do Coité. Aqui exponho as principais.
Por reconhecer que fora da política não me sinto ser humano. Como dizia o filósofo Aristóteles (século IV A.C), “o homem se distingue dos outros animais pela sua capacidade de exercer atividade política”.
Por entender que fora da política não há nenhuma outra saída coletiva, eficaz e abrangente para a resolução dos problemas que afligem a humanidade como por exemplo, as carências nos setores de saúde, educação, moradia, meio ambiente, direitos humanos, reforma agrária, concentração de renda, segurança, drogas, emprego, cultura e etc. Nenhum país, estado ou município, por menor que seja, conseguiu eliminar ou minimizar tais situações, que não tenham sido por meio da política. Não houve, até agora, outro caminho senão a política.
Por ter o verdadeiro conhecimento da origem da palavra política e de sua intencionalidade. Política vem do grego polis + tika, ou seja, polis = cidade e tika=arte. Portanto Politica, no sentido único que entendo, seria a arte de governar a cidade. Mas que arte? Aquela usada nos momentos de desafio de uma mãe, de um administrador qualquer, que se vêem levados a administrar o pouco que dispõe de forma a nenhum filho ou nenhum cidadão ficar excluído, mantendo assim a equidade e a justiça.
Por não suportar mais ouvir de pessoas que necessitam da verdadeira política a expressão “todos os políticos são ladrões” e por ver que infelizmente uma grande maioria dos que se elegem fazem com que este jargão se propague cada vez mais. Dentro de minha humilde condição de professor e educador, vejo que essa frase fere a dignidade e a história de muitas pessoas que entraram na política e não se beneficiaram dessa condição, mas que aproveitaram dela para transformar a vida de uma comunidade, de um país, de um estado etc.
Porque, durante toda minha vida, nunca aceitei dizer uma coisa e ser outra. Por entender que o exemplo não é a melhor forma de ensinar, mas a única. E assim como procurei até o momento ser fiel aos meus princípios profissionais, como professor, como cidadão comum, afirmo que nunca deixei de ser um ser político e preocupado com o bem estar da cidade onde vivo, pagando, as vezes, muito caro, por manter a coerência entre o pensar e o agir.
Por as vezes, reclamarmos da qualidade dos nossos representantes na câmara de vereadores, que muitas vezes afastam os eleitores das seções na câmara, mas por outro lado, não nos oferecemos como alternativa de mudança, por temor da decepção que poderemos sofrer.
Por muitas vezes, falando em política, na relação capital e trabalho, algumas pessoas me perguntarem “Professor, porque o senhor não sai candidato?”, vendo assim uma candidatura que vem de fora para dentro. Algo que, de tanto se repetir, terminou por me convencer.
Por morar 10 anos em Conceição do Coité, trabalhando como educador de jovens e adultos, entre o colégio Polivalente e a UNEB, e perceber que Coité precisa associar o crescimento geográfico e econômico com o crescimento de espírito solidário, de espírito cidadão, de espírito de mudança e de transformação que essa cidade merece, mas que as vezes esse espírito foi sufocado pelos discursos vazios propagados pela imprensa e pelos regimes políticos liderados por uma elite local, que durante 40 anos exerce seu poder sobre essa população.
Por entender que, com o dinheiro que entra nos cofres desse município, se pode construir uma cidade mãe, onde saúde, educação, lazer, cultura, meio ambiente, emprego, renda e direitos civis podem, muito bem, atingir um nível bem mais alto, oferecendo qualidade de vida aos coiteenses.
Por ser um militante político, filiado ao Partido dos Trabalhadores- PT, há mais de 20 anos. Por entender que esse partido, onde chegou, por mais defeitos e problemas que possam existir, mudou a realidade daquela sociedade e a vida dos trabalhadores. Em qualquer localidade desse país o PT é símbolo de mudança na forma de gerenciar o dinheiro do povo.
Sou candidato a vereador pela coligação PT-PMDB, PCdoB e PSB. Apóio a chapa Assis e Alex por entender que, por esse caminho, a libertação e o desenvolvimento social de Conceição do Coité se torna bem mais possível. Meu número é 13 690. Caso você confie e ainda não tenha seu candidato preferido, dentro da coligação, ofereço-me como representante da classe trabalhadora, e de modo especial, dos trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, professores, pais e mãe de alunos, ex-alunos, e de toda a comunidade coiteense, que por uma eventualidade venha representar. Se eleito for, garanto honrar meu nome com projetos que beneficiem a comunidade, e, sobretudo me comprometo em ser um fiscal do povo naquilo que diz respeito ao dinheiro público, administrado por qualquer que seja o gestor.
Obrigado a todos,
Professor Normando, 13690.
Uma vida pela educação.
Por Robenilton Carneiro
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