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quinta-feira, 15 de março de 2012

Livros que Li em 2012: O Evangelho Maltrapilho

Amor. Graça. Misericórdia. Esse livro aborda um pouco sobre essas realidades cristãs, na qual poucos conseguem compreender.  Temos vivido um evangelho totalmente fora de foco, elaborado por religiosos que pouco experimentaram o amor sublime de Deus. O fardo que eles construíram são pesados demais para carregarmos.

Mas não foi exatamente isso que Jesus sonhou para sua Igreja. Precisamos urgentemente reconhecer que somos fracos, pecadores, pobres e nús, e que a Graça D’ele nos basta. O amor de Deus é maior que as regras, costumes e práticas que o cristianismo institucional criou para a vida cristã.

Pecamos, erramos, prevaricamos, negligenciamo-nos. Não somos transparentes nem conosco mesmos, nem com a igreja, nem com Cristo. Ficamos com medo do erro.

Brennam Manning, autor do livro, nos exorta a uma imersão na graça de Deus, e no seu amor como forma de nos libertarmos das amarras da falsa religiosidade que aprisiona mais do que liberta.

“A liberdade em Cristo produz uma saudável independencia da pressão do grupo, da tentação de agradar e do cativeiro da reverencia a seres humanos. A tirania da opinião pública pode acabar manipulando nossa vida. O que os vizinho vão pensar? O que meus amigos vão pensar? O que as pessoas vão pensar? As expectativas dos outros podem exercer uma pressão sutil mas controladora no nosso comportamento.” (pg. 151)

É o primeiro livro que leio de Brennan, e tenho certeza que lerei outros, se assim Deus permitir, pois ele é muito profundo em suas reflexões.

Vale a pena ler.

FRASES DO LIVRO:

“ Dito sem rodeios: a igreja evangélica dos nossos dias aceita a graça na teoria, mas nega-a na prática” pg 16

“ O mero conhecimento acadêmico não pode sozinho revelar-nos o evangelho da graça”  pg. 44

“Evangelizar uma pessoa é dizer a ela: você também é amado por Deus no Senhor Jesus. E não apenas dizer mas achar realmente isso e amarrar isso no relacionamento com esse homem ou mulher de forma que eles possam senti-lo.”  pg. 124

“Os maltrapilhos não são santos, mas buscam crescimento espiritual. Aceitam conselhos e críticas construtivas com naturalidade. Tropeçam com frequncia, mas não gastam horas sem fim em autorrecriminação. (…) Seu passado foi crucificado com Cristo e não existe mais, exceto nos recessos mais profundos da eternidade.” pg. 217

 

Por Robenilton Carneiro

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