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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Prova e Avaliação na Educação

avaliacao-escolar[1]

No processo educativo, uma das etapas mais estressante é a correção de provas. Primeiro porque envolve um ritual repetitivo e maçante, sem falar na elaboração da mesma, que é extraclasse, e requer um tempo considerável. Quando um professor tem uma carga horária de mais de 40 horas, ele passa alguns feriados corrigindo as provas de mais de uma centena de alunos!

Segundo porque o processo de avaliação, como nós educadores já sabemos, é complicado e paradoxal. Por mais que façamos uma avaliação escrita reflexiva e crítica, sabemos, em alguns casos, que o resultado quantitativo não corresponde à realidade da sala de aula.

Curiosos são os resultados das provas. Alguns alunos displicentes na sala, às vezes, tem um resultado acima da média, superior àquele aluno mais comportado. Não presta atenção às aulas, mais faz boas provas. Outros correspondem bem.

Cada vez mais se discute a questão da avaliação na Educação. Como avaliar correto? Não seria a avaliação um ato autoritário? A avaliação é justa? Podemos abolir a prova da escola? Que tipo de avaliação colocar em prática: somativa, diagnóstica, formativa, contínua, processual...?

São questões que muitos já tentaram responder. A bibliografia a esse respeito é enorme, cabe a nós lermos e avaliarmos como trabalhar para melhorar nossa atuação como educador, e conseqüentemente maximizar o aprendizado do alunado.

Por Robenilton Carneiro

Um comentário:

  1. Muito bom seu artigo. Pior quando a prova é redação. Corrrigir duzentas redações é muito puxado, mas faz parte do processo. Acho que o modelo de avaliação brasileira deveria ser continua e processual, não formativa.

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