A Conferência Rio+20 acabou e sinalizou que o mundo precisa fazer alguma coisa Salvar o Planeta.
Os governos precisam executar mudanças, as empresas precisam redefinir suas estratégias, os movimentos sociais precisam denunciar os abusos, e nós? o que precisamos fazer?
Praticar o Desenvolvimento Sustentável não é opção, é obrigação!!
Para isso resolvi tomar algumas atitudes para Fazer minha parte:
Uma delas foi trocar minha bicicleta velha (que estava em desuso) por uma nova.
Bebefícios:
- Diminuir a poluição atmosférica com a queima de Gasolina (combustível fóssil)
- Economizar na compra do Combustível
- Praticar atividade física
Além de outros:
Abaixo, um artigo muito legal sobre o que foi a Rio+20.
A Rio+20 não é um fracasso
Setores do movimento ambientalista e alguns órgãos de mídia apressam-se em decretar a “falência” da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que termina nesta sexta-feira (22) no Rio de Janeiro. É preciso avaliar o evento em seu contexto e examinar o documento final levando-se em conta o mundo em que vivemos.
Gilberto Maringoni
Rio de Janeiro - É no mínimo precipitada a avaliação corrente desde a quarta-feira (20) entre ambientalistas e órgãos de imprensa de que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 – “fracassou”. A base para essa sentença é o texto a ser ratificado pelos representantes dos 193 países presentes ao evento.
Se a métrica for o documento final, os resultados da Eco-92 também foram pífios. Resoluções de fóruns tão diversificados em sua composição tendem a ser genéricos. Some-se a isso o fato de utilizarem o método de aprovação por consenso, o que retira diferenças e visões mais incisivas de qualquer instrumento aprovado.
No entanto, a Rio+20 é muito mais do que suas resoluções. São seis mil eventos com a participação de quase cem mil pessoas de várias partes do mundo em iniciativas das mais diversificadas. A conferência comporta fóruns governamentais, parlamentares, empresariais, de movimentos sociais e de entidades privadas, como ONGs. Raros eventos de escala planetária comportam tamanha pluralidade de agentes em seu interior.
Totalizante e vago
Mesmo a última versão do documento final, intitulado “O futuro que queremos”, a ser aprovado pelos chefes de Estado, não pode ser avaliado secamente como “avanço” ou “retrocesso”.
Ele apresenta uma característica extremamente avançada: é totalizante no método. Ou seja, difere-se em muito de reivindicações estanques, fragmentadas e setoriais que setores do movimento ambientalista apresentam (não todos, é bom frisar), de limitada serventia para a construção de políticas globais. O documento da Rio+20, ao contrário, busca relacionar e contextualizar a questão ambiental aos temas das desigualdades sociais e das diferenças econômicas entre países.
Os problemas do texto são de outra ordem. Ele é longo – 49 páginas – abrangente e genérico. Aponta diversos problemas estruturais no modelo de desenvolvimento predatório existente, mas sem definir responsáveis ou ações claras para suas soluções. Há poucas decisões ali, a não ser vagas declarações de preocupações com o futuro do planeta. Ao longo de seus 283 parágrafos, a expressão “nós decidimos” aparece apenas cinco vezes, e “nós resolvemos” é proferida 16 vezes. Em compensação, expressões como “reconhecemos que” (149 vezes), “Reafirmamos” (56), “Sabemos que” (33) e “Enfatizamos que” (30) estão por toda parte.
Existem razões para isso. Os Estados Unidos e alguns países da União Europeia admitiram a menção de problemas, mas bloquearam seu comprometimento com ações concretas para sua superação. O Vaticano pressionou para que se retirasse uma defesa mais explícita aos direitos das mulheres sobre a sexualidade.
Se alguém se der ao trabalho de substituir cada uma daquelas expressões por outras mais claras, como “deliberamos” ou “aprovamos”, o arrazoado muda substancialmente de tom. Não são essas as únicas insuficiências do documento, mas são as principais.
Para ler o artigo completo acesse:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20440
Por Robenilton Carneiro
vei, eu te amo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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