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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Livros Lidos em 2018: Os Russos



Da coleção Povos e Civilizações da editora Contexto, Os Russos de Angelo Segrillo traça uma panorama muito interessante sobre essa peculiar civilização cujas fronteiras abrigam o maior pais do mundo. Tido como um povo de difícil trato, os russos são na verdade muito peculiares em seu modo de viver, em sua cultura e principalmente em sua história, afinal foi o primeiro país do mundo a fazer uma revolução comunista inspirada nas ideias de Karl Marx.
A maior parte do livro inclusive aborda a história desse país/civilização que  se originou curiosamente onde hoje é a Ucrânia (Estado Kievano) e se espalhou pelos montes Urais e Sibéria chegando ao Oceano Pacífico, unindo Europa e Ásia.
Na primeira parte do livro o autor traz curiosidades e uma visão “turística” da Rússia, pais que sediará a Copa do Mundo e que volta e meia está nos noticiários políticos, sobretudo quando se envolve em questões geopolíticas com a Ucrânia, Síria, EUA e Inglaterra.  A cultura russa é destacada, com ênfase na literatura, artes, cinema, culinária e sociedade.
Nos capítulos reservados à História da Rússia, destacam-se as análises do período pré-revolução e da Revolução de 1917, principalmente o governo de Stálin, considerado até hoje como uma das pessoas mais conhecidas no país.
Um dos pontos fracos do livro foi a parte reservada a tratar da Era Putin.  Apesar de já está há quase 20 anos no poder, o autor dedicou apenas duas páginas para esse período.  É importante lembrar que Vladimir Putin, foi recentemente reeleito para governar a nação até 2024, e continua a fortalecer o país com sua política centralizadora com sinais claros de reestruturação econômica, embora seja muito criticado por conspirar contra seus adversários, e reger o país com mão de ferro.
De um modo geral, a obra contribui de maneira significativa para  conhecermos um pouco mais dessa grande civilização, que já chegou a ser uma superpotência econômica e militar, e nos dias atuais trilha os caminhos de recuperação desse prestígio mundial.


terça-feira, 20 de junho de 2017

Cinema na Sala de Aula: Filme Besouro

Questionário Reflexivo Filme Besouro
Temas possíveis para ser abordado em sala de aula de História, Sociologia ou Filosofia:
Pode ser utilizado no 9º ano do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio
  • Racismo 
  • Recôncavo Baiano dos anos 20
  • Aspectos místicos do Candomblé
  • Capoeira e resistência negra
  • Besouro do Mangangá 
  • pós-abolição 


1.      Qual o contexto histórico no qual é ambientado o filme? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.      Como é retratado o Candomblé no filme? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.      Sobre a Capoeira, responda:
a)   Você sabe onde se originou a Capoeira? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b)     Você gosta da capoeira? Por que? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4.      Descreva algumas cenas do filme que abordam a questão do Racismo. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.      Você acha que nos dias atuais ainda existe o Racismo? Justifique. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6.      Descreva as características sociais, físicas e psicológicas das personagens abaixo:
a)      Mestre Alípio: __________________________________________________________________________________________________________________________________________
b)      Besouro: __________________________________________________________________________________________________________________________________________
c)      Dinorah: __________________________________________________________________________________________________________________________________________
d)      Coronel Venâncio: __________________________________________________________________________________________________________________________________________
7.      Elabore um resumo do filme.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Biografia de Pepeu Ramos

Biografia de Pepeu Ramos


PEDRO RAMOS CARNEIRO, artisticamente, PEPEU RAMOS, é um PINTOR de telas que retrata, em suas obras, sua identidade sisaleira. Filho de trabalhadores da AGRICULTURA FAMILIAR, o artista não possui elevado nível de escolaridade, tão pouco cursou escola de artes plásticas, contudo traços e cores presentes em seu trabalho remetem a um singular conceito visual, de estética agradável aos olhos. As ARTES VISUAIS enquanto elemento propulsionador da cultura tem um lugar de destaque na PINTURA DE TELAS, sobretudo, quando retratam o cotidiano do artista, que expressa sua vivência em suas obras.

Residente no povoado de Vila Carneiro (Goiabeira), Conceição do Coité, Pepeu vivenciou tudo o que a roça é capaz de produzir: trabalhou na cultura do Sisal, na pecuária, em casa de farinha, no plantio e colheita de milho, feijão e mandioca, conhecendo de perto a realidade do sertão sisaleiro. Suas telas retratam essa realidade com cores e formas peculiares.
Pepeu Ramos começou sua produção artística pintando em tecidos, concha de licuri e telhas de cerâmica, além de esculpir em madeiras. Também pintava números nas camisas de futebol, em especial os uniformes dos clubes tradicionais da comunidade de Vila Carneiro: o Botafogo, dirigido por muito tempo por Roberto, irmão do Pepeu Ramos, o Bahia, dirigido por Urbano Mendes, além do Marajoara.  O futebol era um tema recorrente nas telhas de cerâmica produzidas no final dos anos 80 e 90, nas quais ele pintava escudos dos clubes, flâmulas e também desenhos dos jogadores.  Depois ele iniciou nas telas de pintura.

A tela mais clássica, que se tornou a mais vendida, é a que retrata um campo de colheita e produção de Sisal. Os elementos estão todos lá: o Motor de sisal, o sisal, as palhas, o sisal desfibrado, o umbuzeiro, o campo de estender a fibra, o pequeno armazém, o jumento, o carote, a panela de barro no fogão a lenha improvisado, e o mais importante, o trabalhador do sisal, aquele ser quase invisível na sociedade, mais que tem um importância ímpar na economia nordestina, retratado com as roupas típicas do seu labor.   

 Tela Clássica mostra a colheita do Sisal

Além da Cultura Sisaleira, outras 04 temáticas também são constantes na obra do artista: A Cultura Sertaneja, retratando o homem do campo, a Caatinga e o semiárido; à Mulher, sempre bem destacada, em especial, pelas curvas suntuosas; às Releituras e Abstrações, cuja inspiração modernista é visível com traços que lembram as telas de Tarsila do Amaral, Di Cavalcante e até Cândido Portinari; e por fim à Africanidade, tema incorporado mais recentemente.

O artesanato produzido pelo artista plástico, admirador de todas as artes, é conhecido e apreciado em diversos Estados brasileiros e também no exterior, por meio de visitantes que passando por Conceição do Coité, sentiram-se encantados com a produção local. Ganhador de diversos prêmios, que valorizam a cultura e o empreendedorismo rural, PEPEU RAMOS representa o Território em diversas feiras, Semana de Cultura, congressos e exposições afins.

O artista, também, buscou se organizar: É membro da Associação de artesãos COITÉ ARTE (loja de conveniados), onde comercializa seus produtos. PEPEU RAMOS faz parte do NÚCLEO DE CULTURA DE ARTE VISUAIS E AUDIOVISUAIS DO COLEGIADO Municipal de Cultura de Conceição do Coite.
O espaço de lançar a inspiração em telas é o seu sítio, situado no povoado de Goiabeira, município de Conceição do Coité, e que carrega seu próprio nome: SÍTIO ATELIÊ PEPEU RAMOS.

PÁGINAS RELACIONADAS:






  

Por Robenilton Pinto Carneiro e Fredson Costa

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A Corrupção Nossa de Cada Dia


A corrupção talvez seja uma das maiores desgraças que acometem o nosso país todo santo dia. É cultural e histórico. Cultural já que faz parte do jeito de ser brasileiro, que com a ginga e a malícia da vida, nos ensina a encontrar o “atalho” para resolver o problema.  E é histórico, já que durante a Colonização e o Império, a coisa pública e privada estavam tão emaranhadas, que até os dias atuais, algumas pessoas não sabem separa-las.
Durante muito tempo houve quase uma simbiose entre os termos política e corrupção. Quase sempre associávamos um com outro. Mas a crise ética na qual vivemos trouxe um novo olhar sobre a corrupção.
Os sucessivos escândalos de corrupção que ocorrem em nosso país têm mostrado uma nova face da moeda: não são desonestos e corruptos apenas os políticos, como o senso comum alertava, mas também diretores e executivos de empreiteiras (pessoas da iniciativa privada que não detém cargos públicos) que granjearam propinas e cometeram inúmeras atitudes ilícitas e imorais, se locupletando do dinheiro público. E essa realidade impôs uma outra verdade desconcertante para os falsos moralistas e paladinos da ética. A corrupção que sempre esteve no “outro” (geralmente no político de cargo) passou a estar em “mim”, e no “eu”, nas “pessoas comuns”. Roubar wi-fi, furar fila, sonegar impostos, pagar para alguém elaborar TCC, comprar moto roubada, pagar propina ao guarda rodoviário, e dirigir embriagado, é tão ilegal, imoral e ilícito quanto desvios milionários na Petrobras e na merenda escolar.  
Além disso, as investigações, prisões e punições estão ocorrendo. A sociedade despertou para essa questão. Foi a pedagogia da corrupção. Afinal de contas, assim como o 9º homem mais rico do país está preso por corrupção, Marcelo Odebrecht, e até um senador da República, é mais salutar ser honesto!
Depois que toda essa crise ética acabar, acredito e vislumbro um futuro melhor para o Brasil. Nesse futuro, o político não mais se aliará ao empreiteiro para arquitetar o roubo do erário público; o cidadão de bem entenderá que o “jeitinho” brasileiro é, na imensa maioria das vezes, corrupção.
Dias melhores virão. Quem ganha com isso é a sociedade! Quem ganha com isso é a ética, a democracia e a cidadania.
Por Robenilton Pinto Carneiro


terça-feira, 22 de março de 2016

Por que Goiabeira deve ter um candidato a vereador nas eleições 2016?



Muitos perguntam por que o nosso povoado não tem um candidato próprio a vereador, já que é uma comunidade tão desenvolvida e politizada.  Votamos e elegemos vereadores de várias partes do município, e não elegemos nenhum representante da nossa comunidade.
Depois de tanto refletir, debater e conversar com as pessoas, ver as possibilidades e dificuldades, acho que tá na hora elegermos um candidato da terra!

Nós temos motivos para acreditar que é possível!!

Todos sabem que Goiabeira é potência! Nossa comunidade tem uma dos maiores índices na Educação Básica de Coité, se destacando no IDEB e no ENEM, além de uma safra generosa de universitários formados, que hoje integra o quadro de funcionários de instituições públicas e privadas renomadas (que vai desde a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado à empresas como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, etc.), além dos jovens que estão estudando nas principais universidades da Bahia (como UNEB, UEFS, UFBA,UFRB, dentre outras).
Hospedamos também em nossa terra eventos culturais, esportivos e festivos que fazem parte do calendário oficial do município, como o famoso Forrozão da Goiabeira, o concorrido Moto Cross, e o Festival de Arte-Capoeira, dentre outros.
Somos empreendedores, o comércio da vila é dinâmico, temos as melhores empresas de construção e produção de pisos de alta resistência, além de termos uma associação comunitária atuante.
Esses motivos citados acima, já são suficientes para encamparmos uma luta para a eleição de um candidato da comunidade.

Por isso, temos que ter um candidato da terra!

Nesse ano de 2016, Goiabeira deve ter mais de 1 mil eleitores aptos a votarem no pleito municipal.  Se metade desses eleitores votassem em um nome da terra, já teríamos uma boa possiblidade de eleger alguém.
A nossa Vila Carneiro já teve vereador eleito. Foi na eleição de 1989, e teve Evandro Gonçalves Gordiano, o popular Vevé, como representante da comunidade. Depois disso, dois candidatos da terra concorreram, porém não conseguiram se eleger, apesar da boa votação que tiveram: Evanilson, em 1996, e Edilberto, em 2000.
Na atual legislatura, quase metade dos vereadores foram eleitos representando suas respectivas comunidades, e tiveram uma votação expressiva em seus redutos. Raimundo Carneiro e Lindo em Juazeirinho, Ze Baldoíno em Santa Rosa, Elder Ramos em Aroeira, Elizane em Almas, além de outros, mostraram que uma comunidade pode contribuir significativamente para a eleição de um vereador da terra.

Se essas comunidades elegem os seus, por que não Goiabeira?

Apoiar uma candidatura da terra é apoiar um projeto que engrandecerá ainda mais nossa comunidade, que já é tão querida pelos coiteenses seja pelos eventos que realiza, seja pelo próprio povo bem educado, simpático e receptivo, seja pelas características peculiares que já lhe são próprias. Apoiar uma candidatura suprapartidária, na qual Vermelhos e Azuis votem no mesmo candidato, sem discriminação, nos faz acreditar que é possível sim, vencer!
Por tudo isso, e por muitos mais motivos, Goiabeira, a Vila mais querida de Conceição do Coité, Pode e Deve lançar um candidato que represente o povo em um mandato popular, que ouça o que o povo tem a dizer, e que seja democrático e trabalhe para os que mais precisam!


Por Robenilton Pinto Carneiro

segunda-feira, 21 de março de 2016

Historiador José Murilo de Carvalho fala sobre a atual crise política

José Murilo de Carvalho

BBC Brasil - Como o senhor vê a atual crise política brasileira sob uma perspectiva histórica?
José Murilo de Carvalho - Nos 126 anos da República, houve dezenas de revoltas, guerras civis e vários golpes com o envolvimento dos militares. Desde 1930, de 14 presidentes (incluindo a atual), apenas oito foram eleitos diretamente. Destes, só cinco completaram os mandatos. Isso não é nada animador. E essa é mais uma das inúmeras crises de nossa claudicante República.
BBC Brasil Historiadores e analistas políticos com certa frequência comparam o atual momento à crise que resultou no suicídio do presidente Vargas, em 1954. O senhor vê paralelos?
Carvalho - Hoje, creio que nenhum historiador dirá que a história se repete, como tragédia ou como farsa. A crise atual é nova, um misto de tradição e novidade. Há elementos comuns entre a crise atual e a de Vargas: a acusação de corrupção e o conflito distributivo.
O "pai dos pobres" (Vargas, responsável pelas leis trabalhistas) era acusado por setores da classe média de exercer ou tolerar práticas corruptas (o "mar de lama"). A grande diferença era a presença ativa dos militares em 1954, que forçaram a saída de Vargas, e da Guerra Fria. Hoje, o conflito é civil e nacional.
BBC Brasil - O senhor se preocupa com o atual momento brasileiro no que diz respeito à segurança das instituições? Crê na possibilidade de uma ruptura mais séria mesmo sem a presença de um Exército, como em 64?
Carvalho - Há motivo para preocupação. O Poder Judiciário - incluindo aí o Ministério Público e a Polícia Federal - tornou-se quase hegemônico diante da desmoralização do Executivo e do Parlamento. Isso poderá sair pela culatra, como aconteceu na Itália durante a operação Mãos Limpas, e reduzir ou anular os efeitos do esforço de combate à corrupção. Por outro lado, a desmoralização do Parlamento e a descrença nos políticos e na política podem abrir caminho para aventureiros populistas.
BBC Brasil - Muito se fala em polarização política e ideológica no Brasil. O senhor concorda com as avaliações de que o acirramento de ânimos foi intensificado pela ascensão do PT ao poder ou estamos falando do retorno de antigas divisões?
Carvalho - O PT trouxe forças novas para a política brasileira, sobretudo os líderes sindicais. Junto com uma forte demanda por políticas sociais, o partido exibiu também um estilo mais agressivo de atuação, mantido mesmo após chegar ao poder. Sua militância é muito mais aguerrida do que a do PTB dos tempos de Vargas.
A radicalização política e a intolerância chegaram hoje a um ponto perigoso. Não há mais debate, apenas bate-boca e gritaria. Neste cenário dominado pelas paixões, tudo pode acontecer, mesmo um sério conflito social.
BBC Brasil - Qual o efeito que o eventual impeachment da presidente Dilma poderia ter nesse cenário?
Carvalho - Um impeachment não vai resolver a situação. Mudarão os lados, mas o conflito político continuará e a crise econômica não será resolvida.
BBC Brasil - Podemos comparar o retorno do ex-presidente Lula ao governo (agora suspenso por determinação do STF) a algum momento de relevância semelhante na história política brasileira?
Carvalho - Ex-presidentes voltaram ao governo, como Nilo Peçanha (como ministro das Relações Exteriores, em 1917), mas não em situação de conflito. A nomeação desastrada deu-se em 29 de outubro de 1945. Os militares pressionavam o então ditador Getúlio Vargas a deixar o governo. Em reação, o presidente nomeou seu controvertido irmão Benjamin chefe de polícia. Os militares irritaram-se e o depuseram nesse mesmo dia.
Extraído do site da BBC Brasil 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160321_brasil_republica_manca_entrevista_fd

Postado por Robenilton Pinto Carneiro

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Filmes Que Assisti em 2016: Taxi, de Jafar Panahi



Apesar de estar proibido de filmar e de sair de seu país, o Irã, Jafar Panahi não para de lançar filmes. O ultimo, Taxi , vencedor do Urso de Ouro de Berlim em 2015, se passa dentro do taxi, no qual o próprio Jafar é o motorista, que leva as pessoas nas ruas da capital Teerã.  O filme é uma mistura de ficção e documentário, no qual os clientes/personagens discorre sobre temas valiosos sobre o Irã moderno. Com o diálogos dos personagens, abre-se um leque de discussões,  como o vendedor de filmes pirateados Omid que promove a ‘inclusão cultural” dos clássicos de Kurosawa e das séries modernas, como The walking dead, em uma crítica clara á censura no país; ou à ativista que vai visitar presos políticos que estão fazendo greve de fome; ou ainda a discussão entre dois passageiros sobre os enforcamentos  de pessoas que furtam. 
A questão que intriga é:  como o regime que censura e proíbe o cineasta de filmar, não consegue impedir que suas películas sejam lançadas fora do país? Na ultima cena do filme, enquanto o cineasta/taxista saí do carro com sua sobrinha pra visitar um determinado lugar, um motoqueiro chega com um passageiro que quebra o vidro do taxi e tenta arrancar as câmeras do carro. Crítica mais direta, impossível.  Pra quem gosta de cinema autoral, e pra quem quer elementos para entender o Irã atual, uma boa pedida!